O que é a Doença de Alzheimer?
A Doença de Alzheimer (DA) caracteriza-se, basicamente, pela perda neuronal e degeneração sináptica com acúmulo patológico de placas senis e emaranhados neurofibrilares no córtex cerebral. É uma doença progressiva, responsável pela destruição da memória e de outras funções mentais essenciais para a vida das pessoas. Isso é causado pela degeneração das conexões das células do cérebro. Como elas se degeneram, as funções da memória, por exemplo, ficam comprometidas.
Embora não exista cura, há medicamentos e estratégias que podem ajudar a melhorar os sintomas e manter pelo maior tempo possível a qualidade de vida.
Quais são os sintomas da doença?
As 3 fases desta demência (inicial, intermediária e avançada) caracterizam-se por sintomas cumulativos como:
Perda de memória recente
Alteração de linguagem
Desorientação temporal e espacial
Alteração de atenção
Delírio
Dificuldade em resolver
Planejar e realizar tarefas em etapas
Problemas que dificultam a vida a vida dos idosos, todos estes déficits contribuem para a perda da habilidade para realizar as atividades instrumentais e básicas de vida diária, ocasionando, além do declínio cognitivo, o declínio funcional (dificuldade em vestir-se, alimentar-se, perda da habilidade financeira, entre outros).
Neste ponto ou até antes desta perda funcional propriamente dita, entra em ação o fisioterapeuta que tem como principais objetivos manter tais atividades pelo maior tempo possível evitando a instalação de contraturas e encurtamentos musculares bem como melhorando a qualidade de vida de ambos, paciente e familiar.
Terapias que visem à independência funcional através do fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e da capacidade aeróbia atrelados ao estímulo cognitivo, sensorial e treino de outras habilidades como planejamento e execução de tarefas em etapas, treino de velocidade de processamento e atenção que podem até serem realizados durante a execução dos exercícios fisioterapêuticos usuais, são essenciais para atingir os objetivos propostos.
Da mesma forma, é papel também do fisioterapeuta, porém não somente deste profissional, aconselhar e manter a família orientada a respeito do processo da demência (perdas funcionais e cognitivas, como agir perante as mesmas) sempre tendo em mente a importância do médico, enfermeiro, terapeuta ocupacional para auxiliar a dinâmica familiar e melhorar o bem estar do paciente em questão.
A fisioterapia no Alzheimer atua com exercícios específicos, com o objetivo de evitar e diminuir deformidades. Além disso, é possível diminuir a degradação dos movimentos e melhorar o equilíbrio dos pacientes. Com isso, as chances de queda diminuem, o que melhora a qualidade de vida e prolonga a independência do idoso.
Entretanto, a fisioterapia também é útil nas fases mais avançadas da doença, quando o idoso já passa a maior parte do tempo deitado na cama. Problemas causados pela imobilização. Nesse momento, o papel do fisioterapeuta é diminuir os problemas causados pela síndrome da imobilização, bem como problemas como: trombose, úlceras, pneumonia e prisão de ventre.
A fisioterapia também é responsável por evitar a atrofia, encurtamento dos músculos e fraqueza muscular. O fisioterapeuta deve presar por manter a independência dos pacientes, trabalhando: sistema respiratório (que vai desde os mecanismos da fala até da mobilidade torácica); treino do padrão de marcha;
promoção do funcionamento motor; orientação sobre as melhores posturas.
Atividades que estimulemo equilíbrio são importantes para que o paciente mantenha sua desenvoltura.