A abordagem da fisioterapia para coluna do idoso vai ajudar a reduzir a dor nas costas, melhorar o movimento e a função das articulações e dos músculos. O tratamento, que muitas vezes ocorre em conjunto com outros métodos, como medicamentoso e acupuntura, também ajuda a evitar posições e movimentos inadequados, de modo a reduzir as chances de machucar as costas novamente e conduzir melhor o processo do envelhecimento ósseo.
Os fisioterapeutas da Carrera Fisioterapia usam uma ampla gama de técnicas terapêuticas para amenizar dores nas costas, além de oferecer conselhos sobre como cuidar da coluna.
A coluna vertebral não contém apenas ossos, mas também nervos e músculos.
A principal função dos componentes ósseos é proteger a medula espinal, cuja papel é conduzir impulsos nervosos do corpo ao cérebro e vice-versa, além de fornecer fixação para os músculos e ligamentos.
A coluna é composta por quatro partes, que se dividem em curvas. A superior e a inferior, chamadas respectivamente de cervical e lombar, têm curva em forma de C, enquanto o segmento médio, denominado torácico, possui uma curva reversa em forma de C, além de costelas anexadas. Já a área sacrococcígea, que faz parte da pelve, fica abaixo da lombar e também possui curvatura reversa.
A coluna cervical, popularmente referida como pescoço, é composta por sete vértebras, enquanto a torácica possui 12, a lombar cinco, a sacral cinco e a coccígea quatro ou cinco.
A estrutura de sustentação ainda apresenta discos entre cada vértebra, denominados discos intervertebrais, cuja função é absorver choques ao longo da coluna. Essas estruturas fibrosas têm em seu interior uma substância elástica e macia, mas ainda sim forte o suficiente para amenizar trancos.
Há também nervos, responsáveis pelo envio e recebimento de mensagens pelo cérebro.
É por meio da medula espinal e de seus nervos que se ramificam que o sistema nervoso influencia o resto do corpo, controlando o movimento e a função dos órgãos.
Ainda existem tendões, que conectam os músculos aos ossos, e ligamentos, que ligam um osso ao outro e promovem a estabilização das articulações. Por fim, os músculos possibilitam os movimentos do corpo e ajudam a mantê-lo firme perante forças como a gravidade.
Para que serve… A coluna desempenha diversas funções no organismo, como proteção da medula espinal, suporte ao peso do corpo, promoção da postura e locomoção, sustentação da cabeça, fixação de ossos e garantia de flexibilidade do tronco.
Não é a toa que, com tantas responsabilidades, o risco de lesões em alguma fase da vida é relativamente alto.
A fisioterapia para coluna trata diversos tipos de alterações:
Dor lombar inespecífica: Com origem desconhecida, a dor lombar inespecífica afeta oito em cada dez pessoas e é caracterizada pela não identificação do fator que a causa. Em outros termos, não há problema ou doenças que justifiquem o desconforto na parte inferior das costas.
Ainda sim, pode estar ligada à ciatalgia, síndrome da cauda equina, osteoartrite, espondilite anquilosante e distúrbios ósseos raros.
Em geral, a dor melhora ao deitar-se e piora ao tossir ou espirrar.
Dor ciática: Embora o termo nem sempre seja empregue de forma correta, visto que é usado inclusive para dores não ligadas ao ciático, a dor ciática popularmente é aquela que irradia das costas para as pernas de forma unilateral.
É causada pela compressão do nervo ou radiculopatia lombar ou ciática, que geralmente é fruto de hérnia de disco, estenose lombar vertebral, espondilolistese, trauma, síndrome do piriforme ou tumores.
Seu surgimento é comum na terceira idade, apesar de poder ser antecipado por obesidade, sedentarismo, levantamento de peso ou realização de tarefas repetitivas.
Doenças degenerativas: Há quem precise fazer fisioterapia para coluna devido a condições relacionadas ao envelhecimento dos discos intervertebrais, conhecidas como doenças degenerativas do disco.
Com o envelhecimento, os discos localizados entre as vértebras ressecam. Em consequência, as vértebras se aproximam e as aberturas do nervo na coluna se estreitam, o que resulta na redução da absorção de impactos, como os gerados ao pular, andar, dançar ou correr.
O problema ainda pode ser fruto de desgaste, má postura ou movimentos corporais repetitivos e incorretos.
As doenças degenerativas do disco causam sintomas nas áreas que se localizam, podendo afetar pescoço, escápulas e braços. Em geral, dor, dormência, formigamento e redução de mobilidade são apresentados.
Além disso, a doença degenerativa do disco pode causar dores nas costas e/ou nos membros inferiores, bem como problemas funcionais, tais como formigamento ou dormência nas pernas, ou nádegas, ou, ainda, dificuldade para caminhar.
Estenose espinhal: O canal vertebral muda naturalmente com a idade e algumas dessas alterações podem se converter em dor, como a redução do espaço ao redor da medula espinal.
Chamado de estenose espinhal, o quadro faz com que o espaço de acomodação dos nervos que se ramificam a partir da medula espinal sejam insuficiente, de modo a haver compressão do nervo.
A doença também pode prejudicar os ligamentos da coluna vertebral, assim como ossos, discos articulações e vértebras. Ainda há a possibilidade de desenvolvimento de esporões ósseos.
Os sintomas incluem dor e desconforto semelhantes ao da hérnia de disco, que pioram conforme o quadro progride, além de queimação, formigamento, fraqueza e sensação de choque.
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